Famílias e Relacionamentos

domingo, 21 de outubro de 2018


A Ponte, o Barco e o Rio...
Part 2-3

 
Salmos 107:43 - “Quem é sábio observe estas coisas, e considere atentamente as benignidades do Senhor.”,

Salmos 119:98 - “O teu mandamento me faz mais sábio do que meus inimigos, pois está sempre comigo.”.


Elifaz acusa Jó de impiedade

Jó 15:2-3 - “Porventura responderá o sábio com ciênciaH1847 de ventoH7307? E encherá do vento oriental o seu ventre,- 3 arguindo com palavras que de nada servem, ou com razões com que ele nada aproveita?”
                                                 
H1847 (Strong Português) - [ 1a) conhecimento, percepção, habilidade; 1b) discernimento, compreensão, sabedoria ]
H01847 דעת da Ìath
procedente de 3045; DITAT - 848c; n m/f
1) conhecimento
1a) conhecimento, percepção, habilidade
1b) discernimento, compreensão, sabedoria


H03045 ידע yada Ì
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
1) conhecer
1a) (Qal)
1a1) conhecer
1a1a) conhecer, aprender a conhecer
1a1b) perceber
1a1c) perceber e ver, descobrir e discernir
1a1d) discriminar, distinguir
1a1e) saber por experiência
1a1f) reconhecer, admitir, confessar, compreender
1a1g) considerar
1a2) conhecer, estar familiarizado com
1a3) conhecer (uma pessoa de forma carnal)
1a4) saber como, ser habilidoso em
1a5) ter conhecimento, ser sábio
1b) (Nifal)
1b1) tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
1b2) tornar-se conhecido
1b3) ser percebido
1b4) ser instruído
1c) (Piel) fazer saber
1d) (Poal) fazer conhecer
1e) (Pual)
1e1) ser conhecido
1e2) conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
1f) (Hifil) tornar conhecido, declarar
1g) (Hofal) ser anunciado
1h) (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

H7307 (Strong Português) - [ OBS: A mesma palavra usada em Gên. 1:2, para o “Espírito de DEUS”... 1) vento, hálito, mente, espírito; 1b1) dos céus; 1b2) pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado; 1b3) fôlego de ar; 1b4) ar, gás; 1b5) vão, coisa vazia; 1c) espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação); 1c1) espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor; 1c2) coragem; 1c3) temperamento, raiva; 1c4) impaciência, paciência; 1c5) espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento); 1c6) disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável; 1c7) espírito profético; 1d) espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias); 1d1) como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado; 1e) espírito (como sede da emoção); 1e1) desejo; 1e2) pesar, preocupação; 1f1) como sede ou órgão dos atos mentais; 1f2) raramente como sede da vontade; 1f3) como sede especialmente do caráter moral; 1g) Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho; 1g1) que inspira o estado de profecia extático; 1g2) que impele o profeta a instruir ou admoestar; 1g3) que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo; 1g4) que capacita os homens com vários dons; 1g5) como energia vital; 1g6) manifestado na glória da sua habitação; 1g7) jamais referido como força despersonalizada ]
H07307 רוח ruwach
procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.
1) vento, hálito, mente, espírito
1a) hálito
1b) vento
1b1) dos céus
1b2) pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
1b3) fôlego de ar
1b4) ar, gás
1b5) vão, coisa vazia
1c) espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
1c1) espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
1c2) coragem
1c3) temperamento, raiva
1c4) impaciência, paciência
1c5) espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
1c6) disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
1c7) espírito profético
1d) espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
1d1) como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
1e) espírito (como sede da emoção)
1e1) desejo
1e2) pesar, preocupação
1f) espírito
1f1) como sede ou órgão dos atos mentais
1f2) raramente como sede da vontade
1f3) como sede especialmente do caráter moral
1g) Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
1g1) que inspira o estado de profecia extático
1g2) que impele o profeta a instruir ou admoestar
1g3) que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
1g4) que capacita os homens com vários dons
1g5) como energia vital
1g6) manifestado na glória da sua habitação
1g7) jamais referido como força despersonalizada



Jó 42:10 - “O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía.”,

1 Cor. 6:12 - “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”,

1 Cor. 10:23 - “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.”



Amados! Analisemos agora a polêmica de Lucas 16:19-31, para podermos perceber o quanto deturpam a palavra de “DEUS” em nome de doutrinas e conceitos mundanos!


Mas antes amados, vejam bem!

- O fato de eu, ou quem quer que seja, como por exemplo, você, nos conscientizarmos de algo, não significa necessariamente dizer, que aceitamos, mais neste caso prevalece a incoerência. Poderemos até não termos outra escolha, por este algo do qual nos conscientizamos, ser verdade; neste caso temos que ser prudentes e simplesmente aprendermos a aceitar ou conviver com o contraditório, isto é fato!

- O fato de eu ou quem quer que seja, discordarmos de alguma coisa, não significa necessariamente dizer, que estaremos certos, mas apenas que discordamos, mas que também poderá dizer, que podemos estar certos, e é evidente que, ou um ou outro ou ambos, depende do contexto e assunto!

Por estes motivos amados é que temos que ser prudentes em nossas avaliações e termos bons argumentos; sejam estes quais forem, contanto que sejam coerentes, ou seja, que façam algum sentido!


Bom! Analisemos agora Lucas 16:19-31...


A parábola do rico e do Lázaro

Lucas 16:19-31 - “Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. - 20 Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; - 21 o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. - 22 Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. - 23 No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. - 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. - 25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. - 26 E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. - 27 Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, - 28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. - 29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. - 30 Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. - 31 Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”


Bom! Alguns refutam Lucas 16:19-31, uns dizem que é apenas uma Parábola, como se estas não tivessem algo a nos ensinar, na verdade, elas têm muito a nos ensinar. Amados! O próprio “Cristo” nos disse que através delas, tínhamos o conhecimento dos mistérios do reino dos céus, conf. Mat. 13:10-11; Luc. 8:9-10, já outros, dizem que apesar de não ser uma Parábola, mas que foi baseada em uma lenda da Palestina, “A história de Bar Ma’yan”, dentre outras coisas e absurdos decorrente da falta de conhecimento e coerência por parte de alguns! Acontece amados, que mesmo que fosse, o que realmente importa é seu teor teológico, sua mensagem Bíblica de forma a entendermos quais seus propósitos, quais seus objetivos!

Amados! Se menosprezarmos esta passagem por estes ou quaisquer que seja outros motivos, perderemos o teor, sua essência e, portanto, sua mensagem que é o mais importante!


Só uma analogia, amados!

No passado, veja bem amados! Não estou aprovando a forma, mas apenas citando-a, para que entendamos algo sobre a cultura e, portanto, comportamentos de determinados povos com suas culturas atreladas! É sabido que, em determinadas situações em que seus filhos estavam teimando, traquinando, que seus pais utilizavam-se de lendas ou mesmo até de determinadas situações que já ocorreu em outros tempos ou que ainda ocorria, ou de folclore, para poder disciplinar seus filhos, por exemplo: “O bicho papão vai te pegar, se você teimar”, “A viúva machado vai te pegar, se você teimar”, “O velho vai te pegar, se você teimar”, e esta última expressão é uma das piores utilizadas, pois apresenta o mais velho, o idoso, como algo ruim, má, dentre muitas outras; como forma de mostrar aos filhos que eles não deveriam teimar.

O que temos que nos questionar aqui é, não importa se a história é verdadeira ou não; muito embora, a forma ou o meio utilizado é de fundamental importância para determinado fim, tendo em vista que a criança ainda estar em processo de formação psicológica, devemos portanto, quando a mesma crescer, lhes esclarecer de forma mais precisa sobre as consequências de seus atos, mas sim, se a forma utilizada, ela serve para realmente, determinado fim e propósito! Mas temos que tomar o devido cuidado, para não deturparmos uma realidade, com algo danoso, prejudicial e que não existe. Vejam que neste último caso que salientei, não é o mais adequado, muito pelo contrário, aliar algo ruim a alguma coisa ou a alguém, desta forma, além de ser ultrajante e inadequado é dar um valor a algo ou alguém, que não existe justificativa para tal atitude!

Vejam amados! Que em cada uma destas situações, a mãe ou o pai, quer mostrar que existe uma consequência, para as atitudes do filho! E isto, neste sentido, é muito mais importante para a criança saber que ele vai encarar uma consequência por algo de errado que ela fizer, se ela continuar em desobediência!

Vejam bem amados! Mas uma vez lhes digo, prefiro usar das verdades Bíblicas, como tenho usado e sempre fiz com meus filhos, mas não se trata disto aqui, ou seja, dos meios utilizados, mas sim de sua utilidade neste caso, ressalvando alguns casos como já mencionei!


Porque lhes digo isto, amados! Justamente porque o meio utilizado é claro que importa muito, pois se não for o adequado, muitas vezes pode não servir, mas sim criar um problema maior, mesmo que imperceptível à primeira vista! Por exemplo, as pessoas precisam entender que bater não é espancar, assim como, umas palmadas não é bater!

As palmadas, é, digamos assim, um alerta daquilo que poderá ser pior, de aquilo que poderá ter consequências maiores, que é a surra e esta, é mais centrada no erro em si ou vários erros e é a alternativa última. A palmada é um aviso, já a surra, é justamente a execução deste aviso... Parecem-nos absurdo estes conceitos, mas acontece que é necessário que se faça estas ressalvas e que elas sejam verdadeiras! Muitos conceitos amados, que temos hoje, por exemplo, de “prostituição”, que se aliam apenas ao corpo, mas já vimos, assim como em outros estudos que esta palavra vai além da prostituição das carnes, da prostituição sexual. Infelizmente amados, nosso conhecimento de nossa língua pátria é vergonhoso e lamentavelmente pobre!


Bom! Sem contar que devemos considerar, ainda a respeito da criança, o que as “Escrituras Sagradas” nos dizem sobre elas! Conf. Sal. 127:3, 128; Prov. 29:15...


Provérbios 13:24 - “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.”

Provérbios 20:11 - “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é pura e reta.”

Provérbios 23:13-14 - “Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. - 14 Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do Seol.”

2 Samuel 7:14 - “Eu lhe serei pai, e ele me será filho. E, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens;”



Amados! Lembro-me muito bem que das muitas conversas que tive com meu pai, ele me disse que quando rapaz, adolescente, certa vez, ele brigou com um de meus tios, seu irmão, daí meu Avô, bateu nele, isto mesmo, “com um saco de estopa”, amados, segundo ele, sempre que ele lembrava-se da surra, ele chorava! Já imaginou, amados, parece até ridículo nos dias de hoje e sabem o porquê, porque parece-me que a boa consciência e caráter deixaram de existir!

Outra história que ouvi, tanto de meu pai, quanto de outros senhores mais velhos, pois sempre gostei de ouvi-los, foi de um jovem que desde pequeno roubava e sua mãe encobria de alguma forma o roubo, nunca o repreendeu por isto, depois de adulto foi condenado à morte justamente por seus roubos, que se tornaram piores e ao ser condenado e antes de sua execução, ele pediu que lhe trouxessem sua mãe, quando a mesma se aproximou ele pediu que se aproximasse mais, pois queria lhe dizer algo em seu ouvido, mas ao se aproximar ele mordeu a orelha da mãe de tal forma que arrancou um pedaço, dai perguntaram-lhe por que ele fez isto e ele respondeu, foi por causa da omissão dela em me repreender quando devia e não fez, por isto que agora estou condenado a morte!

Amados! Histórias como esta nos traz um aprendizado enorme, uma reflexão para que tenhamos uma visão de como aquilo que fazemos ou deixamos de fazer poderá influenciar na vida de outras pessoas. Esta história amados, faz muito mais de 35(trinta e cinco) anos que ouvi, nunca soube de onde surgiu, mas a vi na internet em uma versão com poucas diferenças, vejam o site abaixo!



Amados! Lembro-me ainda, que há alguns anos atrás, sempre levava meus filhos ao colégio, “a escolinha do professor Xavier”, como ela gostava de se referir à escola, lembro-me ainda, que ela tinha uma amiguinha que se gostavam muito e ela ia até nossa casa para poderem ir juntas e a mãe desta amiguinha, nunca deixava a filha no colégio e sim lá em casa e a pegava no colégio. Certo dia, minha filha estava com dúvidas sobre com qual roupa deveria ir à escolinha, pois em um período chuvoso a segunda farda não deu tempo de enxugar e ela estava na dúvida. Amados, eu sempre criei meus filhos de forma a deixa-los sempre à vontade e de expressarem suas opiniões, assim também a decidirem de acordo com seus próprios gostos, mas com o devido cuidado para não fazerem nada de errado, mas, em quase tudo eu sempre os deixei tomar suas próprias decisões, claro que sempre orientando da melhor forma possível e aquilo que fugia de meu controle ou de minhas capacidades, eu deixava para que “DEUS” intervisse, os entregava nas mãos dele, pois aquilo que não cabe a nós ou estar fora de nossas responsabilidades, àquilo que não estar ao nosso alcance, mas estar no alcance de “DEUS”, e ainda hoje é assim. Quanto ao menino, meu rapaz, nunca foi muito, neste sentido, como a menina, ou seja, sempre soube o que queria, apesar de muitas vezes, não demonstrar suas vontades e desejos. Neste dia ela, por causa de sua dúvida chegou atrasada na escolinha, quando fui pega-la, a mesma se despediu de sua amiguinha e de outras coleguinhas e fomos para casa, em casa a fiz refletir, no que ocorreu durante todo o dia, e principalmente nesta situação, mas de forma a não culpa-la por nada, mas sim mostrar para ela e meu filho, que ela, com aquela atitude fez com que sua amiguinha e também seu irmão, chegassem atrasados na escolinha e que todas as nossas atitudes de alguma forma influenciam direta ou indiretamente na vida de outras pessoas!


Amados! Gosto de contar historinhas pequenas, elas são sempre baseadas, toda sua essência, em vivências minhas e que agregam valores ao conhecimento e baseados em fatos reais, e que no traz um aprendizado de alguma forma, um enfoque que nos faz pensar e repensar sobre uma realidade que muitas vezes não conseguimos enxergar; para que os amados entendam!

Certa vez, uma mãe costureira, estava a costurar e sua filha pequena de 4 (quatro) anos, estava a traquinar, ela encontrou outra tesoura de sua mãe e começo a brincar com ela, sua mãe estressada, brigava com a mesma, mas não viu a tesoura em sua mão, atarefada demais continuava a costurar. Daí ela percebeu e tomou a tesoura de sua filha. Mas esta, continuava a traquinar enquanto sua mãe costurava! Já cheia e angustiada por causa do trabalha e da filha teimar, mas continuou com seu trabalho, a menina, no entanto, agora sem a tesoura mais pegou umas revistas velhas e rasgando as mesmas as espalhou em toda a casa, ela fez isto por alguns minutos e sua mãe cansada brigava com ela e mandou que parasse. Mas ela continuava, dai, sua mãe estourou! Não suportou mais as traquinagens e teimosias da menina e justamente por isto, ela brigou com a mesma, bateu nela e ainda a colocou de castigo!

Vejam bem amados! É sabido que uma criança de quatro anos, ou menos e também até, com um pouco mais de idade, esta tendo seu caráter e aprendizado, sendo formado nesta idade, isto de acordo com Psicólogos e Psiquiatras, especialistas no assunto! Portanto neste caso, paremos para pensar! O que será, ou, como será que esta atitude da mãe, ficou registrada em seu consciente, no consciente da filha. Pois, enquanto ela brincava com a tesoura, sua mãe reprovou, brigou, mas não tinha batido nela e muito menos a colocado de castigo, por causa disto, mas depois bateu e a colocou de castigo, por causa das revistas rasgadas e espalhadas!

Amados! Na mente desta criança é muito mais provável que fique registrado que a pior coisa do mundo, ou uma das piores coisas do mundo é rasgar revistas e espalhar no meio da casa, pois isto tem a consequência de apanhar e ir de castigo, como neste caso, aconteceu com ela, mas brincar com tesouras é muito melhor, pois isto não proporciona a ela, o perigo de apanhar e muito menos ir de castigo! Perceberam amados, os cuidados que temos que ter em determinadas situações, pois isto poderá causar uma enorme distorção da realidade, além de causar muitos danos!


Outra coisa amados! Agora apenas complementando com outra história, só que desta vez, esta história, “faz parte de nossa história” literalmente!

Em 21 de abril de 1985, faleceu Tancredo Neves, Ex-Primeiro-Ministro do Brasil, eu tinha 13 anos e já acompanhava alguma coisa de política, sempre achei importante, tinha ouvido muitas coisas a respeito, mas tinha minhas dúvidas, mas, mesmo assim, já tinha minhas opiniões formadas, equivocadas ou não!

Em 2 de outubro de 1992, ocorreu o Impeachment de Fernando Collor de Melo, eu tinha 20 anos, agora sete anos mais velho, mais experiências, inclusive sobre política, dentre outros assuntos que sempre achei importante acompanhar!

E em 31 de agosto de 2016, saiu o resultando do processo de Impeachment de Dilma Rousseff, que culminou na cassação de seu mandato, eu agora já com meus 44 anos...


Amados! Vejam bem, três épocas bem distantes e distintas de minha vida, apesar dos dois Impeachments, em comum. Agora! Imaginemos o seguinte, digamos que eu tenha deixado algo escrito a respeito destes três períodos de minha vida e de seus acontecimentos, estes que relatei e que, daqui a 200 (duzentos) anos, por exemplo, alguém de posse destes três escritos, mas que na verdade, ele estar muito mais interessado pelos Impeachments, mas para que possa ter mais confiança naquilo que escrevi, ele pega o que é mais antigo, portanto a respeito da morte de Tancredo Neves e compara com outros de outros escritores ou escritos que foram deixados a respeito do assunto e da mesma época. Daí, ele passa a comparar o que deixei escrito com os outros escritos que se encontram em seu poder, para poder formular um juízo de valor sobre aquilo que escrevi, para isto, ele vai analisar a coerência daquilo que estar escrito, se houver coerência ele poderá confiar, nos outros escritos, referentes aos outros dois períodos de minha vida, mas caso não haja, melhor descartar, pois certamente os outros poderá também não ser coerentes! Mas, amados, mesmo assim, existe outra questão a ser analisada, é uma visão de um adolescente em formação, portanto, os escritos mais novos podem ter sido escrito com muito mais coerência e com certeza com muito mais experiência, tendo em vista que eu já era mais velho e, portanto, com mais experiências! Daí a necessidade de se avaliar os mais novos e compará-los com outros de outros escritores, por exemplo...

Agora vejam bem, amados! Digamos que o que deixei escrito em 1985, sobre a morte de Tancredo Neves, for bastante coerente, isto mostra que todos devem ter meus escritos como uns dos principais a ser analisado, pois, apesar de se trata de um adolescente, mas que mesmo assim existe muita coerência naquilo que estar escrito, quanto mais, amados, eu com mais idade e maturidade e consequentemente, mais experiências! Entenderam amados!



A história de “Bar Ma’yan”, que foi relatada por Joachim Jeremias em seu Livro, “As Parábolas de JESUS”, lançado pela editora Paulus. Esta história é aquela que aliam a Lucas 16:19-31, querendo fazer desacreditar da mesma, ou a usam para poder dar outro sentido ao conteúdo de Lucas! Amados, só mais uma coisa! Existem muitas outras lendas que querem usar para nos fazer desacreditar em “Cristo”, por exemplo, como uma lenda que fala de uma virgem que teve um filho semideus! Amados, satanás usa de vários meios para fazer com que alguns desavisados, acreditem em mentiras. Percebam amados, que quando se fala desta virgem, todos creem que ela teve o filho de forma milagrosa, mas ao redirecionarmos para a verdadeira história que é a de Maria e seu Filho, “Cristo”, eles querem negar esta Maravilhosa benção, já perceberam isto, não há só incoerência como uma grande hipocrisia maliciosa nisto!



A história de Bar Ma’yan

JEREMIAS, J. As Parábolas de Jesus. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 1986. págs.184/186. Neste contexto amados, ele defende que as raízes desta história remontam à fábula egípcia da viagem de Si-Osíris e de seu pai ao reino dos mortos. Para ele, graças à cultura alexandrina, os judeus levaram o conto para a Palestina, onde ela foi reformulada como a história do pobre escriba e do rico publicano Bar Ma’yan. Para Joachim Jeremias, Jesus utiliza-se deste conto judaico, como de outros, não somente nesta Parábola, mas também na parábola do banquete, por exemplo. Isto de acordo com ele, demonstraria que Jesus tomava o imaginário popular e o inseria em suas Parábolas com um objetivo especifico, de ensinar aqueles que o ouviam sobre o mundo após a morte.

Não se conhece quem atribuía a autoria do Discurso aos gregos sobre o Hades, a Flávio Josefo, mas fato é que esta lenda existe e é exatamente ela que querem atribuir a Lucas 16:19-31. A maioria dos eruditos defende a ideia de que essa seja uma inserção no texto; muito embora, o texto é um exemplar autentico da cultura e mentalidade judaica e este é justamente o cerne da questão, ainda que seu autor seja desconhecido, pode-se perceber que o texto esta impregnado do pensamento e cultura judaica, sobre o estado intermediário do homem no pós-vida.


Já em, 1918 é mencionado em uma monografia, atribuída a Hugo Gressman, que narra em um conto egípcio, à história, dita verídica por alguns, de Satmi-Kharnois e de seu filho Senosíris.


A História de bar Ma’yan

Em 1918, Hugo Gressman elaborou uma monografia mencionando um conto popular egípcio preservado no lado reverso de um documento datado do ano 47d.C. Esse documento demótico(diz-se de ou a língua grega moderna falada no cotidiano [Tornada a língua oficial da Grécia em 1976.], diz-se de ou língua falada pelos antigos egípcios, diz-se de ou forma cursiva popular (simplificada) da escrita hierática dos antigos egípcios, us. entre o sVII a.C. e o sV d.C.) data do I século, mas o conto egípcio ali mencionado seria do VI século a.C. Ele propõe a ideia de que essa lenda egípcia deu origem a uma série de contos místicos, possivelmente muito bem conhecidos nos círculos judaicos do I século. E ele conclui que provavelmente a narrativa do rico e Lázaro, utilizada por Cristo, era um destes contos.

O conto egípcio narra à história, dita verídica por alguns, de Satmi-Kharnois e de seu filho Senosíris. E esta é a história:

“Um dia Satmi viu que levavam um rico para ser sepultado na montanha com honras militares e lamentações. Olhou uma segunda vez e, a seus pés, percebeu um pobre que era transportado para fora de Mênfis, deitado numa esteira, sozinho e sem ninguém do mundo que o acompanhasse. Satmi disse: ‘Pela vida de Osíris, o Senhor de Amentit, seja-me concedido em Amentit ter o que tem os ricos – grande lamentação – e não o que têm os pobres que são levados à montanha sem pompa(aparato faustoso, magnificente; ostentação, grande luxo, esplendor, vaidades, falsos prazeres do mundo) nem honrarias!’. Senosíris, seu filhinho, lhe disse: ‘Em Amentit, seja feito contigo o que se fez com este pobre homem, e não seja feito contigo em Amentit o que fizeram com este rico’.

(Senosíris mandou seu pai descer em Amentit).
Então, Satmi percebeu um personagem distinto, vestido com roupas de linho fino e que se achava perto do lugar em que Osíris estava, numa posição muito elevada... Senosíris lhe disse: ‘Meu pai Satmi, vês este importante personagem vestido com roupas de linho fino e que se acha perto do lugar em que está Osíris? É aquele pobre homem que viste quando o levavam para fora de Mênfis, sem que ninguém o acompanhasse, e que estava deitado numa esteira! “Conduziram-no para o Hades”; pesaram suas más obras e seus méritos durante o tempo em que viveu na terra; verificaram que seus méritos eram mais numerosos do que suas más obras. Considerando-se que o período de vida que Tot inclui em sua conta não correspondia a uma soma de felicidade suficiente em comparação ao tempo em que passara na terra, foi ordenado perante Osíris que se transferisse o cortejo fúnebre deste rico, que viste ser levado para fora de Mênfis com honras militares, para o pobre homem, que é este aqui presente, depois de haver ele passado no meio das divindades veneráveis, dos fachos de Socarosíris, perto do lugar em que se acha Osíris. O rico que viste foi “conduzido para o Hades”; pesaram-se suas más obras e seus méritos; constatou-se que suas más obras eram mais numerosas do que seus méritos aqui na terra; ordenaram que no Jardim de Amendoeiras ele recebesse a sua retribuição, e foi ele que viste com o eixe da porta do Jardim de Amendoeiras enfiado em seu olho, girando dentro deste olho, tanto quando se fecha quanto quando se abre a porta, enquanto de sua boca saem gritos fortíssimos... Quem faz o bem na terra recebe o bem no Jardim de Amendoeiras, mas quem faz o mal recebe o mal’.


Acredita-se que este relato teria sido trazido para Israel por judeus alexandrinos e se tornou bem popular em Jerusalém. Logo versões judaicas surgiram e aqui está uma delas. Trata-se de um conto rabínico do devoto e do filho do publicano Ma’yan:

“Havia em Ascalon dois devotos: comiam juntos, bebiam juntos, dedicavam-se juntos a leitura da Torá. Um deles morreu e não lhe prestaram a mínima homenagem. O filho do publicano Ma’yan morreu e toda a cidade acorreu para prestar-lhe homenagem. Então o devoto ainda vivo começou a se lamentar dizendo: “Que desgraça! Aos inimigos de Israel, os maus israelitas, nada acontece, de mau”. Em sonho ele teve uma visão e lhe disseram: “Não desprezes os filhos do teu Senhor, os israelitas! O primeiro, o devoto, cometeu um pecado e, foi assim que escapou, sua falta foi expiada por seu enterro solitário; o segundo praticou uma boa obra, e foi assim que escapou, teve sua recompensa no seu enterro magnífico”. Que pecado cometera tal devoto? Não fora uma falta grave, mas certa vez colocara os “tefilins” da cabeça antes de colocar os das mãos. E que boa obra fizera o filho do publicano Ma’yan? Certamente, não se tratava de uma boa obra verdadeira, mas uma vez preparara um almoço para os conselheiros, da cidade, e estes não vieram à refeição. Então disse ele: “Os pobres podem comê-lo para que não se perca...”. Alguns dias depois, este devoto viu em sonhos o devoto, que fora seu companheiro, num jardim, à sombra perto de uma fonte. Viu também o filho do publicano Ma’yan que estirava a língua ás margens de um rio: queria alcançar a água e não conseguia.”.



Acompanhe a continuação com a parte três deste estudo, que logo, logo, dia 28.10.2018, postarei!

Até lá e um Abraço!


Rogério Silva
IEADERN: 042574, 26.07.2005
(84) 99120-9471

Nenhum comentário:

Postar um comentário