Famílias e Relacionamentos

domingo, 9 de setembro de 2018


Os porquês, que “DEUS” nem sempre atende nossas Orações!
Part. 1-3

Amados! Vou começar este estudo, contando-lhes uma história, mas tenho certeza que muitos de vocês, já ouviram falar da mesma. Mas quero aqui, abordá-la de uma forma diferente, uma nova perspectiva, uma nova visão e apresentar-lhes a mesma, de uma forma, em que, as perspectivas e visões inovadoras, nos faça repensar muitos de nossos conceitos e no final, fazer um paralelo e analogia Bíblica, com aquilo que “DEUS” quer nos dizer, para que aprendamos com o que ele permite vir a nossas vidas! Os porquês, os propósitos! Usaremos a vida de José, filho de Jacó, como exemplo e como referência principal, para nosso paralelo e analogia, começando por Gênesis 37, depois faremos uma ligação direta, com “Cristo”, dentre outras passagens bíblicas, para que tenhamos o maior número de informações possíveis a respeito deste assunto...

Amados! Na primeira parte deste estudo, contar-lhes-ei a maravilhosa história de Amy Wilson Carmichael, faremos apenas algumas sutis referências e abordagens às “Escrituras Sagradas”, já na segunda parte, daremos continuidade com a história e nos aprofundaremos mais nas questões que implicam na história Bíblica que envolve a vida de José e na terceira e última parte, continuaremos com as analogias, para podermos fazer um paralelo seguro, entre nossas atitudes e a vontade de “DEUS” para nossas vidas!


Vamos à história! 


Amy, a menina que queria ter olhos azuis…
A Bondosa sequestradora de crianças!

Vejam!
A Menina que sonhava ter os olhos azuis
Licenciado para o YouTube por
WMG (em nome de Rhino Warner); Walt Disney Music Company (Publishing), UMPI, ASCAP, PEDL e 15 associações de direitos musicais.

A Vida de Amy Carmichael, por Kleber Gonçalves.

Amy Carmichael e sua Paixão pela vida missionária!

Essa é uma história baseada em fatos reais, de uma menina indiana que queria ter olhos azuis. A História de Amy Carmichael. Autora e protagonista de sua própria história e que circula pelas redes sociais na internet, como autor desconhecido e de fato, sua história é contada por várias pessoas, umas anônimas e outras nem tanto.

Mas, segundo consta, Amy Carmichael nasceu numa pequena vila na Irlanda do Norte, em 16 de dezembro de 1867 e faleceu em 1951. Não se sabe muito a seu respeito, era a mais velha de sete irmãos, filhos de David e Catherine Carmichael, um casal de Presbiterianos devotos. Era uma candidata improvável para o trabalho missionário, pois a mesma sofria de neuralgia, uma doença dos nervos que lhe tornava o corpo fraco, dolorido e que a deixava de cama por vários dias.
Um de seus maiores desejos, era o de ter os olhos azuis, como o restante de sua família.
Todas as noites em seu quarto, Amy pensava, como seria mais bonita se tivesse olhos azuis, em vez de, seus olhos castanhos, isto para uma criança, era importante, pois não sabia ainda sobre o conceito de valor, mas seu instinto lhe dizia que se tivesse seus olhos azuis, seria bem mais bonita. Hoje não é muito diferente! Veja que nos portamos como uma criança ao fazermos este tipo de juízo de valor, sobre esta perspectiva.

Desde criança, que a pequena Amy ouvia falar sobre o Amor de Deus. Sabia que ele viera do céu a terra, para poder ficar mais próximo a nós e mostrar seu amor por nós, e ainda, para morrer na cruz pelos pecados da humanidade e que tinha ressuscitado dos mortos. Amy ouvia isto todos os domingos, na igreja e também em sua própria casa, onde todas as noites a sua família se reunia para orar e ler a Bíblia. Esta era para ser uma tradição ainda hoje nos lares!

Deus responde sempre às orações”.

Amy tinha ouvido muitas vezes a mãe dizer isto, esta frase já era conhecida da menina Amy. Então, uma noite, antes de dormir, Amy orou e pediu a Deus para que os seus olhos castanhos se tornassem azuis. Nem por um segundo se quer, Amy duvidou que, na manhã seguinte, seus olhos estariam da cor pretendida, o azul, porque, tal como a mãe sempre dizia: “Deus responde sempre às orações”.

De manhã, feliz da vida, pulou da cama às pressas, como uma bezerrinha quando presa, que sai pelo pasto a brincar, feliz da vida e correu alvoroçada para o espelho!

Mas logo, entristeceu. Ela não tinha os olhos azuis! Claro que Não! Seus olhos eram os mesmos da noite anterior, o mesmo par de olhos castanhos lindos que, agora tristonhos, refletiam-se no espelho, fazendo jus aquele ditado popular que nos diz, “que o espelho nos mostra, o reflexo de nossa alma, portanto, suas angústias, mas também suas alegrias”.


Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.”
Perder, dói! Não adianta dizer não sofra, não chore; só não podemos ficar parados no tempo, chorando nossa dor diante das nossas perdas.”

“... acho que a vida é um processo... É como subir uma montanha. Mesmo que no fim não se esteja tão forte fisicamente, a paisagem visualizada é melhor.”

Lya Fett Luft (1938) é uma romancista, poetisa e tradutora brasileira. É também professora universitária e colunista da revista semanal "Veja".


Os responsáveis que levam o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia.”
Içami Tiba

A felicidade é saber usufruir muito bem o que se tem, sem ficar sofrendo pelo o que não se tem, é a boa auto-estima que permiti viver com esse feliz equilíbrio.”
Içami Tiba

Içami Tiba foi um médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre Educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro, (1841-2015).



Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.

Augusto Jorge Cury (1958) é um psiquiatra e escritor brasileiro.



Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma.”

George Bernard Shaw (1856-1950) foi um dramaturgo e romancista irlandês. Prêmio Nobel de Literatura em 1925.


Não havia acontecido nada! “Deus não respondeu à sua oração”, constatou Amy! Tinha orado tanto… tinha sido boazinha, cria, piamente, em Deus com tanta fé e, ainda assim! Ele não lhe deu olhos azuis. Amy não conseguia acreditar e muito menos, a princípio, aceitar nem compreender e, portanto, chorou desapontada por ter percebido que às vezes Deus não responde; não só aos nossos pedidos, mas também a nossas súplicas e orações, sua mão estava errada. Mas como pode! Minha mãe nunca mentiria para mim, refletiu Amy, ela também não sabe disto, “Que nem sempre, ‘DEUS’ responde a nossas orações”!

Os anos passaram e Amy nunca mais recordou deste episódio. Quando se tornou uma jovem mulher, viajou para a Índia, como missionária. Mal chegou àquele país, ficou ansiosa para aprender a língua e assim  falar às pessoas do Deus vivo que dera o Seu Filho para morrer numa cruz, por amor a elas. Mas rapidamente, percebeu que a Índia era um lugar cheio de mistérios, perigos e desesperanças para muitos. Um desses mistérios que tanto a inquietava, era o que se passava dentro dos templos pagã. É que os estrangeiros eram proibidos de entrar nos templos e lugares de adoração pagãos.

Amy não conseguia deixar de pensar nisto. Foi então que teve uma ideia. Passou óleo no corpo e pó de café, para ficar com o tom de pele das indianas. Depois se vestiu com as vestes típicas do país e um pano a cobrir a cabeça. Olhando para o espelho, Amy quase acreditou que era indiana, mas será que conseguiria enganar os guardas que estavam nas portas dos templos? Quando os outros missionários a viram, acreditaram que era possível que Amy conseguisse enganar os guardas.

– Sabes Amy, lembrou um deles, nenhum de nós poderia tentar o que tu estás a tentar porque os nossos olhos azuis nos denunciariam! Mas tu, como tens olhos castanhos, consegues ficar parecida com uma indiana.

Olhos azuis! Pensou Amy...

De repente lembrou-se de quando era criança e da oração que tinha feito a Deus e que lhe tinha pedido para que tivesse olhos azuis e “DEUS” não lhe concederá, respondendo a suas orações! Agora entendia perfeitamente porque “DEUS” não tinha atendido suas orações naquele dia! Seus olhos eram castanhos, porque “DEUS” tinha um Propósito com ela e com todas aquelas crianças que ela conseguiu resgatar. Ela iria precisar deles para o seu disfarce. De fato, Deus tinha dado a melhor resposta. Amy sabia que uma estrangeira, de olhos azuis, não ousaria entrar no templo, mesmo tentando se disfarçar com pó de café e vestes típicas. Se tentasse, estaria arriscando sua vida, pois seus olhos azuis a denunciariam!

E assim foi que, entrando nos templos da Índia, descobriu algo terrível, que era uma prática nessa cultura. Muitas crianças eram vendidas para os sacerdotes nos templos. As crianças eram feitas prisioneiras, tiradas de suas casas e famílias para sempre! Elas passavam a pertencer aos sacerdotes que cuidavam do templo, sendo suas escravas! As inocentes crianças eram preparadas para uma vida de sofrimento, escravidão e violência.

Crianças tratadas como animais selvagens, sem nenhum valor!

Então começou o trabalho de Amy na índia, o resgate dessas crianças dos templos e da escravidão. Amy Carmichael livrou centenas de crianças, as adotou e criou um lar em Dohnavur, um abrigo onde os pequenos encontravam amor e salvação. Também trabalhou na evangelização de mulheres, escreveu livros e influenciou a vida religiosa e social de toda a Índia e em todo o mundo. Por sua causa, a escravidão das crianças em rituais pagãos naquele lugar foi proibida.

Viveu 55 anos na Índia, morrendo aos 83 anos de idade, das quais sua maior parte em função aos propósitos Divinos.

Consta ainda, que foi na convenção de Keswick em 1887 que ela ouviu James Hudson Taylor, um Missionário Cristão Protestante Inglês na China, e fundador do China Inland Mission. Taylor viveu na China por 51 anos falando acerca da vida missionária. Pouco depois, Amy se convenceu de seu chamado por parte de “DEUS”. Segundo um relato biográfico dos seus primeiros anos de vida, Amy desejava ter olhos azuis em vez de castanhos.

Contudo, quando adulta, Amy compreendeu que, como os indianos têm os olhos castanhos, ela iria ser aceite mais facilmente do que se tivessem olhos azuis e aceitou isto como um sinal de Deus e na verdade, era um sinal.

Inicialmente Amy viajou para o Japão durante 15 meses, mais tarde, descobriu que a vocação da sua vida estava na Índia. Ela foi comissionada pela “Missão Zenana da Igreja de Inglaterra". Muito do seu trabalho foi com moças jovens, algumas das quais foram salvas da prostituição forçada. A organização por ela fundada era conhecida por “Dohnavur Fellowship”.

Dohnavur fica situada em Tamil Nadu, ao sul da Índia. A “Fellowship” iria tornar-se um santuário para mais de mil crianças que de outra forma teriam de enfrentar um futuro incerto. Num esforço para respeitar aquela cultura asiática, membros da organização usavam trajes indianos e as crianças foram-lhes dados nomes nativos.

Ela mesma vestia-se dessa forma, pintava a pele com café e frequentemente viajava longas distâncias nas quentes e poeirentas estradas Indianas só para poder comprar uma criança e salvá-la de uma vida de escravidão. O trabalho de Amy Carmichael também se estendeu à imprensa. Ela foi uma escritora que produziu e teve 35 livros publicados. O mais conhecido seja, talvez, um dos primeiros relatos históricos sobre a “Missão na Índia” publicada em 1903. Em 1931, Amy ficou gravemente ferida numa queda que a deixou de cama até morrer.

Amy Carmichael morreu na Índia em 1951 com 83 anos de idade. Ela pediu para não porem nenhuma pedra tumular em seu sepulcro; em vez disso as crianças que ela tanto amava puseram algo com a inscrição “Amma”, que significa mãe em Tâmil, um dialeto indiano, na verdade, a mais culta das línguas dravidianas, falada pelos tâmeis (tb. ditos tâmiles), povo habitante da Índia meridional e do Norte e Oeste do Ceilão (Sri Lanka); tâmul.

Enquanto servia na Índia, Amy recebeu uma carta de uma jovem que queria ser missionária e que perguntava como era exercer essa função. Amy respondeu: “A vida missionária é simplesmente uma forma de morrer”. “Podes dar sem amar, mas não podes amar sem dar.”.

Amy Carmichael;
OLHOS AZUIS.


Comprando Crianças para Deus é o resumo da vida missionária de Amy Carmichael, em obediência total à vontade do Senhor. Esta obediência pôs Amy em contato com o tráfico de crianças, rapto, suborno, assassinato, processos, torturas e feitiçaria, ao lado de quase inacreditáveis respostas de oração e libertações miraculosas. A história demonstra que a coragem foi a marca registrada do ministério de Amy Carmichael na Índia. Bastava que ela conhecesse o que Deus queria que fizesse, para ir em frente sem hesitar ou preocupar-se com as consequências.

Quando criança, Amy aprendeu muita coisa e uma delas é que “DEUS nem sempre responde a nossas orações”! Assim como também não atendeu a de Cristo no Getsêmani, conf. Mat. 26:36-46; Mc. 14:32-42; Lc. 22:39-46; Jo. 18:1...

Com a vida e Amy, aprendemos muitas lições. Nessa história, encontramos Deus sugerindo a Amy, destinar seus esforços e dedicação no resgate daquelas crianças. Seu exemplo de vida e dedicação à missão que “DEUS” lhe havia conferido, sua atitude diante de sua missão, por ter abraçado a mesma, as práticas e cada uma de suas atitudes, servem de modelo para muitos de nós hoje. Tudo que ela viveu, desde sua infância, são lições que as nossas crianças, nos dias de hoje, devem também aprender. Amados! Existem muitos outros exemplos de vida que nos passa muitos ensinamentos. Claro que a história de “Cristo” é a maior delas, isto é incontestável, mas temos outras que assim como Amy, também nos faz refletir, sobre nossas vidas e atitudes a serem tomadas, uma delas, é a história de Roberto Carlos Ramos, existe um filme, que retrata bem sua história, “O Contador de Histórias”. No youtube, existem vídeos que contam a mesma e ainda outro, que mostra ele dando uma entrevista no Programa do “Jó Soares”...

Por volta de 1895, Amy Carmichael, foi para a Índia e lá, conheceu a situação das meninas do templo. Consta que, quando um pai morria, queimavam o corpo da esposa também porque acreditavam que o homem precisaria dos serviços dela na outra vida. Com isso, as crianças ficavam órfãs. Os meninos não eram problema porque logo produziam renda, mas quem queria as meninas? Por isso davam as meninas para os deuses e as colocavam nos templos onde se tornavam prostitutas.

O coração de Amy ficava angustiado ao ver essas meninas de doze ou treze anos servindo como prostitutas nos templos. Ela começou a lutar para tirá-las de lá. Conseguiu realmente tirar algumas, e estava tão determinada no seu intento que o sacerdote do templo ficou preocupado e foi procurar os homens de negócio indianos. Estes foram falar com alguns comerciantes ingleses influentes, que, por sua vez, procuraram os missionários ingleses e lhes disseram que uma pessoa do seu grupo estava criando problemas. Os missionários ingleses procuraram Amy e disseram: "Você terá de parar com isso". Ela perguntou: "E as meninas?", e eles disseram: "É verdade, isso é trágico, mas você está criando problemas e vai acabar nos prejudicando".

Naquela ocasião, ela estava lutando para tirar uma garota dessa vida no templo. Ela achava que o sacerdote principal do templo, sendo um homem religioso, certamente teria decência e compaixão; aos poucos, porém, foi entendendo através da expressão implacável nos seus olhos e das linhas inflexíveis do seu rosto que, para ele, a menina era um meio de ganhar dinheiro e que não abriria mão dela. 

Sentindo que todos estavam contra ela, Amy foi para seu quarto, uma simples moça missionária solteira, pôs-se de joelhos e disse: "Deus, esse problema não é meu. Já fiz tudo que pude e não está dando certo. Não é mais o meu problema e sim teu".

Imediatamente ela viu o Senhor, ele fixou o seu olhar penetrante em Amy e disse: "Amy, o problema não é seu. É meu. Só estou procurando alguém que me ajude a suportá-lo".

A história de Amy, nos mostra como devemos encarar algumas realidades, principalmente, na vida de outras pessoas. Esse entendimento mudou para sempre sua vida e com certeza mudará a vida de muitos. Neste sentido, quando vemos alguém com problemas, nossa atitude deve ser a de desenvolvermos empatia, por aquela pessoa e compartilharmos com a dor dela.

Foi neste sentido, que “DEUS” se identificou com sua maior criação, nós, os seres humanos!



Biografia:
Amy Carmichael

“Livra os que estão sendo levados para a morte e salva ao que cambaleiam, indo para serem mortos”  Prov. 24.11

Amy Carmichael levou um grupo de crianças a um ourives tradicional na Índia. No meio de um fogo alimentado a carvão, havia uma cerâmica côncava e lá tinha uma mistura de sal, tamarindo e pó de tijolo. Dentro dessa mistura havia ouro. Conforme o fogo devorava a mistura, o ouro se tornava mais puro. O ourives tirava o ouro com uma pinça e, se não estivesse suficientemente puro, ele o repunha no fogo com uma nova mistura. Mas cada vez que o ouro era recolocado, o calor era aumentado. O grupo perguntou ao senhor que explicava: “Como você sabe quando o ouro está puro?” Ele respondeu: “Quando posso ver meu rosto nele”.

Muito do trabalho de Amy foi com moças jovens, algumas das quais foram salvas da prostituição forçada.

Num esforço para respeitar aquela cultura asiática, membros da organização usavam trajes indianos e as crianças foram-lhes dados nomes nativos. Ela própria vestia-se dessa forma, pintava a pele com café e frequentemente viajava longas distâncias nas quentes e poeirentas estradas Índianas só para salvar uma criança.

Amy Carmichael
Nascimento: Millisle, Norte da Irlanda
Data de nascimento: 16 de dezembro de 1867
Família: Carmichael, David e Catherine Wilson
Países que foi missionária: Japão, Índia.

Amy Wilson Carmichael (1867–1951) foi missionária no Japão e mais tarde na Índia, onde abriu um orfanato e fundou uma missão em Dohnavur. Ela é conhecida por resgatar crianças que suas famílias haviam dedicado para serem escravas do templo. Também ficou conhecida pela sua paixão de falar a outros sobre o amor de Deus. Amy trabalhou na Índia por cinquenta e cinco anos, e escreveu muitos livros sobre o trabalho missionário lá.

A bordo do navio que a levaria a seu primeiro campo de missão, o Japão, o capitão foi convertido ao cristianismo depois de observar a atitude positiva de Amy em relação à sujeira e aos insetos no navio.

Amy superou muitas dificuldades e obstáculos durante seus anos de serviço missionário. Seguem-se apenas alguns:

Cada vez que um Hindu de casta superior se convertia, seguia-se uma onda de perseguição, o que tornava o trabalho missionário na Índia, quase que insuportável. A comunidade Hindu não poupavam esforços para dificultar a vida dos cristãos, não muito diferente dos dias atuais. Obrigavam escolas missionárias a fechar, queimavam os livros da missão, destruíam igrejas, espancavam os missionários e abriam inúmeros processos na justiça.

Apesar de seus companheiros de Missão, serem contra, mas Amy viajava e pregava vestida em trajes indianos, não se incomodava muito com os contras a sua atitude. Os colegas de Missão defendiam que ela deveria se vestir conforme os costumes do Ocidente. Mas ela, vestindo um sári e com a pele pintada, ela facilmente se passava por Hindu, e isso contribuiu muito para o seu sucesso como missionária.

Lição de Amy sobre “tornar-se um”
O apóstolo Paulo disse certa vez: “Eu me torno tudo para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar alguns. Faço isso por causa do Evangelho, a fim de tomar parte nas suas bênçãos.” (1 Corintios 9:22–23 NVI).


Amy também aprendeu a importância dessas palavras de Paulo. Uma vez no Japão, antes de aprender o idioma, Amy saiu para falar às pessoas sobre Jesus. Seu intérprete, Misaki-san, sugeriu que Amy usasse um kimono, mas Amy preferiu seu traje ocidental e saiu com ele. Os dois visitaram uma senhora doente, que parecia interessada no evangelho. Exatamente quando Amy ia lhe perguntar se queria receber o Senhor, a mulher reparou em suas luvas forradas de pele e perguntou o que eram. A mulher não quis aceitar a salvação.


Percebam amados! Que, o viver em “Cristo”, esta muito além de nossas palavras e muito mais intimamente ligados com nossas atitudes, representar à, alguma coisa, significa dizer que temos que; como diz o ditado popular em meio ao mercado de trabalho, “Vestir a Camisa”... Como pode, por exemplo: “Um torcedor de um determinado time, estar mais voltado para as atividades de outro time, seguir seus jogos, estar entre a torcida daquele time, se ele diz que torce por outro!?”, amados! Isto estar além da incoerência! Amy sentiu o efeito disto na pele, e isto a deixou desconcertante, desnorteada!

Ao meditar no ocorrido, e voltando para casa, Amy chorava amargamente. Prometeu que nunca mais arriscaria tanto por tão pouco. A partir de então, ela passou a usar roupas nativas quando saia para falar de Jesus para as pessoas.



Creio que nesta hora, ela deve ter meditado em passagens como as que estão logo abaixo!


Jeremias 33:3 - "Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.",

Romanos 8:26-27 - "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.", 

Colossenses 1:9 - "Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;",

Apocalipse 5:8 - "e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,";


Temos que crer que Deus existe e que é "galardoador dos que o buscam", conf. Heb. 11:6. Se alguém deixa de orar, estar a um passo para a infidelidade, conf. Rom. 1:18-32...

Embora as “Escrituras Sagradas” nos ofereça uma gama de orientações sobre como devemos nos guiar e entrar em comunhão com “DEUS”, mas que, a oração eficaz tem mais a ver, com aquele que está orando e sua intimidade com “DEUS”, do que, a forma de como a mesma estar sendo praticada. Na verdade, a Escritura diz em, Tg. 5:16 - "A súplica de um justo pode muito na sua atuação." e em, 1 Ped. 3:12 - "Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua súplica; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.", ver ainda, Sal. 34:15 - “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.” e, novamente, Prov. 15:8 - "O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor; mas a oração dos retos lhe é agradável."...

A oração salvou o justo Daniel na cova dos leões e não da cova, “DEUS” permitiu que ele fosse colocado na cova, para que seu livramento fosse maravilhoso, conf. Dan. 6...


 Adaptado por: Rogério Silva


Fontes de pesquisas:

- Extraído e editado de uma mensagem ministrada numa conferência do Comitê Nacional de Oração da América em janeiro de 2007 no Texas, EUA.

- SBernardelli em 01/08/2010
Reeditado em 13/05/2015











Rogério Silva
IEADERN: 042574, 26.07.2005
(84) 99120-9471

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