Um
Mundo Bem Melhor - A História do Amor e da Paixão
Certo casal, já avançado em idade,
sonhava em ter um filho, para poderem deixar sua herança, não tinham muita
coisa; muitos bens materiais, mas acreditavam que tinham muito respeito pela
vida, por si mesmo e pelos outros e que com isto podiam fazer do mundo, "Um
mundo bem melhor", muito religiosos como são, queriam poder
contribuir para um mundo melhor...
Certo dia ela, a senhora, descobriu
que estava grávida, isto foi motivo de muita felicidade para os dois, pois para
os antigos a árvore que não dar frutos é inútil e sem valor e deve ser cortada
fora e a que dar maus frutos é uma árvore má sem valia alguma e é motivo de
desgosto e desilusão e justamente por este motivo que ela queria dar sua
contribuição para "Um mundo bem melhor".
Ao dar à luz a senhora morreu de parto;
e seu marido, de desgosto por ter perdido sua companheira. As duas crianças que
nasceram...!
Gabriel!
Senhor!
Me chame Miguel...
Mas Senhor! Eu não sei cuidar de
crianças, sou Guerreiro e não babá, não que eu esteja me negando a fazer, não
quero que penses que estou te desobedecendo, longe disto, "Amo te
Servir", tu sabes
disto; mas como eu um Guerreiro, acostumado com guerras ferocíssimas, vai saber
cuidar de crianças, além do mas gêmeas!
Não te preocupes Miguel, só quero que
tu as defenda dos males. Agora me chama um dos Serafins.
Pois não Senhor! Quero que tomes
contas destas duas crianças.
Senhor! O que devo fazer com elas?
Polirás é o que elas precisam, pois
sua essência já é boa...
Já uns adolescentes, um deles, o "Amor",
que sempre colocava as mãos na cabeça de sua irmã "Paixão" e
assanhava seus cabelos, como uma forma carinhosa de dizer, te amo, ficava se
perguntando por que sua irmã, a "Paixão" não fazia o mesmo
com ele e que, por isto, ele achava que sua irmã não o amava...
Certo dia o Amor Perguntou
a Paixão, porque você também não faz o
mesmo comigo; coloca a mão em minha
cabeça e assanha meu cabelo, passei a
minha vida inteirinha, toda ela,
esperando por isto e você nunca fez comigo, você não me ama?
O que te fiz que você não me ama!
Alguma vez você já me amou? Se amou,
porque deixou de me amar! O que tenho
que fazer para que você me ame de
verdade... Sua irmã a Paixão, depois
de ficar surpresa com o que o irmão lhe
indagou, respondeu: É que não quero
que você perca tempo arrumando o cabelo depois que eu o assanhar, dar muito
trabalho e eu não quero que você tenha este trabalho todo e eu não gosto quando
você faz isto comigo, acho que você também não iria gostar se eu fizesse com
você...
Depois de dito isto, Paixão viu
uma lágrima sair dos olhos de seu irmão
Amor, e este, percebeu que
sua irmã lhe amava muito mais que ele poderia
imaginar, portanto, percebeu que
apesar das atitudes dizerem muito mais que
Palavras, a ausência delas também diz
e que sua irmã, a Paixão, teve a maior de
todas as atitudes, a de não magoar o
irmão, a de suportar a brincadeira mesmo
que, sem gostar dela, por amor ao
irmão... Os dois se abraçaram e como uma boa
história, esta não poderia terminar de
uma outra forma; a troca de um abraço
carinhoso e verdadeiro, entre o Amor e a Paixão.
Rogério Silva
1 Coríntios 13:4-7 - “4 O amor é
sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se
ensoberbece, - 5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios
interesses, não se irrita, não suspeita mal; - 6 não se regozija com a
injustiça, mas se regozija com a verdade; - 7 tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta.”
Rogério
Silva
IEADERN:
042574, 26.07.2005
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